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Edson Zolin, arquivo pessoal/Estrada está em situação muito precária
Trechos que nem parecem mais uma rodovia, como na foto acima, serão totalmente recuperados, com a retirada do asfalto e da base, para ser reconstruída a pista. Essa é a promessa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para a recuperação de 42,5 km da BR-158, entre o trevo de Tupanciretã e Cruz Alta. As obras terão início na próxima quarta-feira, perto do acesso a Tupanciretã, e seguirão pelos próximos dois anos até chegar a Cruz Alta. A Construtora Della Pasqua, de Santa Maria, ficará responsável pelo serviço, que vai custar R$ 37 milhões.
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Segundo o Dnit, nos piores trechos, será reciclada a base de pedra, que será removida e recompactada, mas adicionando cimento para aumentar a resistência e a durabilidade, já que a rodovia tem um fluxo diário de cerca de 6 mil veículos, sendo que 50% são de transporte de cargas. Muitos deles são carretas pesadas, que transportam a safra de grãos e insumos, o que diminui a vida útil do asfalto. O Dnit de Cruz Alta informa que nesses locais onde a base será refeita, depois, serão colocadas camadas de asfalto novo, totalizando 12 cm de altura. Em outras partes da estrada, será feita a fresagem (retirada do asfalto com problema) e colocada uma camada nova de 4 cm.
Além dessa obra, outra recuperação está sendo feita numa extensão de 6 km entre Júlio de Castilhos e Tupanciretã. Na sexta-feira, havia máquinas na pista (foto abaixo). Esses trabalhos devem durar ainda algumas semanas. O problema é que o Dnit luta para conseguir verbas para recuperar o resto da rodovia, que está em precaríssima condição de Cruz Alta para o Norte do Estado. Mas não há previsão de recursos.
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Fabiana Sparremberger/